Quais são os limites e formas para o amor e a vida? E como “novas” realidades invisíveis podem transformar pessoas e suas atitudes? Esses questionamentos atravessam e se desenrolam em mais reflexões nas histórias contadas pelo escritor Raul de Orofino em seu novo livro, “Sara – Amor não rima com dor”, pela editora Ibis Libris.
O livro percorre seis histórias perpassadas pelo amor, a vida, a morte e acontecimentos – ou “realidade invisível”, como classifica o autor – e mostra como cada personagem lida diante de seus desdobramentos, seja ganhar na loteria, a relação com o imponderável e a vida/morte, um triângulo amoroso, o preconceito e o desejo.
Em cada história, os personagens entram em contato com uma “realidade invisível”, que os leva a pensar em como conduzem as suas atitudes nas relações familiares e consigo mesmo. Este livro provoca reflexões sobre como aprender a amar de forma saudável, construtiva e sem medo, mostrando que este aprendizado também é infinito – explica o autor.
Raul, que, além de escritor, é autor teatral, ator, palestrante, tarólogo e professor de inteligência emocional, conta que, por mais que os relatos sejam ficcionais, a obra é uma construção a partir de décadas de vivências e observações no Brasil, na Espanha, na Itália, em Angola e em Portugal. A motivação para escrever veio, antes mesmo da pandemia, da vontade de contar as dinâmicas de cada realidade e seus impactos para melhores relações de afeto e amor nos âmbitos pessoais e profissionais.
Aprendi a lidar com aquilo que é invisível: o prato, nós o vemos; o amor, não, apenas o sentimos. E, assim, como o amor, há infinitos sentimentos e emoções que são “invisíveis”, que nos abrem caminhos para termos mais percepções e intuições que podem nos auxiliar a viver com mais sabedoria o dia a dia – reflete.
Ele espera que o público se atente a dois pontos importantes durante a experiência de leitura, que dizem respeito às nuances do amor e a reflexão sobre a morte.
Existe uma diferença entre o amor amargo, vindo de uma forma de amar doentia, e o amor saudável, que acontece quando realmente enxergamos o(s) outro(s) e sabemos que podemos aprender a amar melhor, nós mesmos e as pessoas que amamos. O segundo ponto é que desejo que mesmo as pessoas incrédulas possam pensar e questionar: “Será que realmente não morremos? Será que a morte pode ser dessa maneira?”. Se eu conseguir levar o leitor a se questionar pensando nos “serás”, já estou satisfeito. Pois aí, ele, leitor, pode começar a pesquisar e buscar mais respostas, mais perguntas e o caminho do conhecimento se estabelece de forma prazerosa – analisa.
Além disso, ministra espetáculos-palestras e workshops de Inteligência Emocional em português, inglês, espanhol e italiano, ultrapassando a marca de 5 mil apresentações em multinacionais e universidades. O seu trabalho de espetáculo-palestra está documentado no livro “Teatro d’Impresa”, de Renata Borgato e Paolo Vergnani (Ed. Franco Angeli, 2007).
#clnews #claudelopes70 #rauldeorofino #ibislibriseditora