Executivo da indústria musical e presidente da ONErpm expõe 60 obras ligadas à sua jornada entre arte e música; renda líquida será destinada a causas beneficentes.
Arthur Fitzgibbon, um dos nomes mais influentes da indústria musical, surpreende ao revelar um lado artístico pouco conhecido pelo público. Em sua exposição “Harmonias Visuais”, que inaugura no dia 21 de outubro em São Paulo, na Unidade Máster da School of Rock, e chega ao Rio de Janeiro em 28 de outubro, o executivo exibe 60 desenhos criados durante os últimos três anos, todos inspirados diretamente em músicas que marcaram sua trajetória. A exposição traz uma nova perspectiva sobre a relação entre a música e as artes visuais, mostrando como Arthur consegue equilibrar duas paixões em uma única expressão artística.
Apesar de sua carreira consolidada no setor musical, com mais de 25 anos de atuação, Fitzgibbon sempre nutriu um interesse pelo desenho, que começou na infância. Ainda criança, ele desenhava dinossauros nas paredes de casa, mas foi aos 7 anos, ao ouvir o álbum “Voo de Coração” de Ritchie, que o universo da música o conquistou de vez. No entanto, foi somente durante a pandemia de 2021 que Arthur retomou o desenho, unindo essa arte à música, sua grande paixão. As obras apresentadas na exposição são todas criadas com giz de cera, em cadernos de anotações, um resgate à simplicidade e à inocência dos primeiros rabiscos da juventude.
Cada desenho de Fitzgibbon nasce de uma conexão emocional com uma canção, sendo parte de um processo artístico no qual a trilha sonora é essencial para o resultado final. Algumas obras podem levar semanas para serem concluídas, até que a música certa guie o artista pelo caminho visual desejado. A escolha de cores, traços e até a atmosfera dos desenhos está diretamente ligada às emoções provocadas pelas músicas que inspiram cada peça. Arthur explica que os temas mais sombrios de algumas obras refletem facetas de sua personalidade, mas em todos os trabalhos a música é o fio condutor.
A exposição “Harmonias Visuais” contará também com a venda de reproduções numeradas, autografadas e com certificado de autenticidade. Parte da renda líquida obtida com as vendas será revertida para projetos beneficentes, uma ação que reflete o compromisso do artista com a responsabilidade social. Para Arthur, essa exposição é uma forma de conciliar o ritmo acelerado de sua vida profissional com o prazer do processo criativo, sem perder o vínculo profundo que mantém com a música.
Após as datas em São Paulo e no Rio de Janeiro, Fitzgibbon planeja levar a exposição para outras cidades, dentro e fora do Brasil. Para ele, a exposição na School of Rock, em parceria com Fernando Quesada, é o local ideal para apresentar suas criações ao público. "Não poderia haver um lugar melhor para essa conexão entre arte e música do que a School of Rock, um espaço que respira o que sempre me moveu", afirma o executivo e artista.
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